sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Amor e sexo

Não seja hipócrita, leitor, achando que um desses temas deve ser mais abordado, ou é mais digno, que outro. Ambos são de vital importância para todos. Sendo assim, geram polêmica, graças a mente fechada de muitas pessoas. Tanto sexo quanto amor devem ser tratados abertamente, sem vergonha, pois não são assuntos para tal.

O amor, em alguns casos ocorre antes do sexo, embora nos dias atuais isso seja raro. O amor seria o sentimento mais forte que alguém pode sentir, depois do ágape (amor entre pais e filhos). É um sentimento que deveria ser santificado, pois é completamente puro. Nada pode acontecer de errado se o amor estiver presente. O mundo para quando vemos a pessoa amada se aproximar; quando sentimos seu perfume nada se move ao seu redor, para não atrapalhar a apreciação do mesmo; e, quando olhamos nos olhos dela, tudo em volta fica sem cor, mergulhado naquela imensidão pequena de seus olhos, na muita quantidade de informações que passam em sua pequena cabeça.

Deixemos de idealizações, que não é esse o objetivo do texto. Sexo... calma, minha amiga, não precisa corar ou ficar ansiosa mexendo o pé neuroticamente. Sexo é um tema muito comum, porém polemizado... deixemos esses pensamentos pequenos de lado e analisemos o sexo. TODAS AS PESSOAS terão relações sexuais, seja sozinha, com uma, duas, três, quinze pessoas, todos experimentarão o sexo, e para cada um esse terá um significado diferente. O sexo, para uns é pecado, para outros necessário, ainda outros acreditam que seja o encontro do homem com Deus, ou ainda dizem que o homem pode viver sem sexo.

Todos estão corretos e errados ao mesmo tempo. Sim, de um ponto de vista religioso, sexo é pecado quando feito apenas para propiciar prazer. Mas... pensemos um pouco....por que um padre celebra a missa? porque acredita naquilo, e AMA fazê-lo, tendo imenso PRAZER por isso. Por que uma médica se esforça para salvar a vida de uma pessoa? porque essa é sua profissão, é o que lhe dá PRAZER.

Os que dizem que sexo é necessário, esses sim pecam, pecam sem mentir. O sexo é importantíssimo na vida do homem, pois alivia as tensões, além de ser o responsável pela reprodução, mas daí a dizer que é NECESSÁRIO, é exagero. O sexo, como forma de reprodução é sim necessário, mas como aliviador de tensões... não sejamos hipócritas, pois várias outras atividades nos relaxam, como estourar plástico-bolha, ou fazer caça-palavras. Claro que nenhuma dessas atividades são fortes o suficiente para substituir o sexo sem qualquer perca. Então, por que eles pecam? Porque têm apenas uma visão, sem abrir espaço para as outras.

Mas, qual a relação de amor e sexo? É possível que os dois existam ao mesmo tempo? Sim, meu amigo, não somente é possível, como é necessário para que ambos durem. Amor sem sexo é algo muito vulnerável, pois o Homem necessita de sexo. Atenção, quando digo homem não estou me referindo a um sexo, mas à espécie. E Sexo sem amor? É algo banal, que com certeza não durará muito.

Então, leitor, eis a fórmula perfeita para um relacionamento duradouro: Sexo com amor e amor com sexo... ambos em doses excessivas, pois são necessários, naturais, enfim, humanos.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Miséria

Um tema ingrato de se abordar, concordo, mas necessário, e de grande utilidade. A miséria é algo difícil de definir sem agredir os costumes. O que os bons costumes me mandam dizer é que a miséria é o estado em que se encontram as pessoas menos favorecidas, que mal conseguem sobreviver. Mas... o que seria sobreviver?! Qual é a diferença de sobreviver e viver? os mesmos bons costumes me mandam dizer que sobreviver é viver sem luxo, sem qualidade de vida. Mas... será que qualidade de vida e luxo estão ligados a ponto de serem considerados sinônimos?

Para o inferno os bons costumes... esse poço é de novas ideias, e não de ideais passados. Esses ideais (os passados) colocaram toda a população, quase sem exceções, em uma miséria quase irremediável... lhes proporcionando luxo. O luxo é muito bom, não negarei, pois eu não vivo sem um computador, ou uma cama boa, com travesseiros macios, mas será que isso basta? A partir do momento em que o luxo passou a ser considerado ideal de vida, o homem deixou de viver para ele, e passou a viver para os objetos.

Há cerca de 100 anos, o ideal de vida básico de toda mulher era se casar e ter filhos que seriam bons homens trabalhadores, e filhas que seriam boas mães. O sonho dos homens era sustentar suas famílias, ter honra e um filho homem para levar seu sobrenome. Eles viviam para que todos vivessem bem. Reescreverei a frase dando certa ênfase onde acho necessário: Eles VIVIAM para que todos VIVESSEM bem.

Hoje, nós VIVEMOS com a finalidade de TER uma casa boa, com certos OBJETOS que julgamos NECESSÁRIOS para a nossa SOBREVIVÊNCIA.

Será que o verdadeiro miserável é o mendigo, que passa um dia todo pedindo dinheiro para ter o que comer no fim da noite, e que consegue fazer um pedaço de pão, que mal sustentaria uma pessoa, sustentar 5, sem ao menos se preocupar com a quantidade? Será que o HOMEM REALIZADO NA VIDA é aquele que tem uma grande casa em frente da praia, cheia de móveis caríssimos (que ele não sabe utilizar, mas que tem só para mostrar poder) e uma conta bancária bem gorda?

O Homem perdeu a localização do pequeno limiar entre os Extremos Próximos, e agora confunde certas coisas, não sabendo onde fica o fim de uma e o começo da outra.

A Questão é.... onde a bonança, a boa-vida, se torna miséria? A partir de que ponto? Será que vale mesmo a pena buscar tanto a primeira, a ponto de se afogar na segunda?

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Amor

Eu te amo.... essa expressão já virou vírgula. Hoje um amigo ama o outro; um aluno, em raras ocasiões, ama o professor; enfim, todos amam todos, sem sequer saber o que é amar.
Amor é, na minha opinião, o sentimento mais puro, sincero e perigoso que existe. Você ama pessoas de maneiras diferentes. Existe o amor chamado pelos filósofos de Ágape, que é aquele amor sem qualquer razão a não ser a de existir, ou seja, o amor entre pais e filhos. Ainda existe um tipo de amor mais respeitoso, que hoje é o mais difícil de se encontrar, que é o amor que um neto tem por seus avós, ou uma pessoa tem por outra mais velha. Esse, serei sincero, há algum tempo não vejo.
E, por fim, o tipo de amor onde eu queria chegar: O amor entre homem e mulher. Aí está o ponto crítico do texto. Muitas pessoas "amam"seus namorados (as). outras AMAM os seus namorados (as). Entenderam a diferença? Não, não é apenas a letra maiúscula, é a ênfase em cada caso. No primeiro, a pessoa gosta muito de seu parceiro, muito mesmo. Esse "gostar muito" é o que estraga relacionamentos, pois ele deixa a pessoa confusa entre o "gostar da presença" ou do toque, da outra e gostar da outra realmente. dois ficantes costumam dizer que se amam, mas não se amam realmente. Eles se gostam... gostam de ficar com o outro.
E a parte perigosa do amor que eu falei é quando esse sentimento passa o extremo limiar entre o amor e o ódio, muitas vezes por causa de excesso do primeiro. Muito amor, combinado com insegurança, leva ao ciúmes, e esse proporciona que o amor se transforme em ódio do dia para a noite.

Enfim, sinto muito tratar um sentimento tão bonito de uma maneira tão fria. Esse poço de ideias tem como objetivo fazer com que você, leitor, pense. Mas cuidado, não pensem muito, nem em tudo. Não sigam meu exemplo, pois quando aprendi a pensar, esqueci de como sentir.

Pensem nisso.